quarta-feira, 27 de julho de 2011

Gypset Style você conhece?

Com o aumento do interesse das pessoas em relação aos movimentos show ao redor mundo (slow food, slow fashion, slow cities) essa tribo tem se tornado um referencial contemporâneo e uma inspiração de vida e estilo. O termo deriva da junção das palavras “gypsy”, que significa cigano, e “Jet setters”, termo usado para designar pessoas de alto poder aquisitivo que viajam constantemente. Os gypsets têm reinventado o espírito hippie dos anos 1960: valorizam as coisas simples da vida, mas estão conectados com o mundo, principalmente através da moda, do design, da música e da arte.
Dentre as influências, estão lugares longínquos e culturalmente exuberantes, cores, natureza e liberdade.



No livro Gypset style , descreve esses “novos nômades” como um grupo sofisticado e desprendido, que acredita mais em casar, lazer e criatividade na rotina do que aproveitar folgas em resorts cinco estrelas ou condomínios exclusivos.
Eles são fotógrafos, estilistas, músicos, designers, artistas. A maioria é bem-sucedida. Alguns, como o cantor Devendra Banhart, são celebridades propriamente ditas. Não se vestem do mesmo jeito nem partilham as mesmas crenças, mas, em um ponto, estão unidos: todos escolheram se retirar da corrida maluca e do “ruído cultural” das metrópoles para construir uma vida que mixa, em doses mais generosas, trabalho e prazer.

“Os gypsetters propõem uma solução alternativa para a vida”, diz Julia Chaplin. Eles integram trabalho e diversão e alternam temporadas em refúgios exóticos com viagens pelo mundo. “O estilo gypset não está centrado no dinheiro, mas no gosto adquirido por quem conhece tanto os prazeres da alta cultura quanto os mais simples.”



"Gypsetters" que é uma das tendencias que se instalou em Trancoso –Ba,  transpõe para o jetset a liberdade dos ciganos, errantes, avessos à ostentação e desinteressados pelas tendências. Peças como cáftans longos e curtos, mini vestidos com ricos bordados de metais, aplicações de rendas de algodão... Excessos apenas nos acabamentos, pontos e pespontos, costuras e bordados. Tudo arrematado por bijoux e acessórios importantes.

O espírito de liberdade dos gypsetters, deve algo aos beatniks, aos mochileiros, aos hippies e até às raves dos anos 90, que fizeram ressurgir o desejo da “viagem” — em vários sentidos — depois da caretice yuppie. Mas deve, principalmente, aos ciganos, com seu gosto pela vida nômade. 



“Eles são os primeiros freelancers da história.” Aos jet setters, essa nova tribo deve sua maneira sofisticada de explorar o mundo. O termo, criado nos anos 60, designava os bacanas que viviam pulando entre destinos então cotados (Jamaica, Sardenha, St. Tropez, hoje curtem Trancoso na Bahia), como se a vida fosse “um interminável coquetel pelo mundo”.

Hoje as diferenças são enormes “Os jet setters viraram um grupo convencional, que segue modas. Os gypsetters acham os luxos que podem ser comprados pouco interessantes. Lucia ChaPlin em seu Livro “Gypset Style










Nenhum comentário:

Postar um comentário